FORMADORES



FORMADORES

 MARÇO
 25 – Seminário 1 | José Nunes [Teoria]
 26 a 30 – Seminário 2 | José Maria Vieira Mendes [Teoria]

 ABRIL
 12 e 13 – Seminário 3 | Francisco Frazão [Teoria]
 16 a 20 – Laboratório 1 | Chris Thorpe [Criação Dramatúrgica]
 24 a 28 – Laboratório 2 | José Maria Vieira Mendes [Criação]
 30 de Abril a 4 Maio - Laboratório 3 | Rogério Nuno Costa [Criação]

 MAIO
 14 a 25 – Laboratório 4 | Jorge Andrade [Criação]
 28 de Maio a 8 de Junho – Laboratório 5 | Estrutura [Criação]

 JUNHO
 18 a 22 – Laboratório 6 | Rachael Walton (Third Angel) [Criação]
 28 e 29 – Laboratório 7 | Paula Sá Nogueira (Cão Solteiro) [Criação]

 JULHO
 3 a 7 – Laboratório 8 | Pedro Penim [Criação]
 9 a 13 – Laboratório 9 | Rogério Nuno Costa [Criação]
 16 a 19 – Laboratório 10 | José Capela [Conceção Plástica]
 19 a 21 – Seminário 4 | António MV [Conceção Plástica, Imagem e Vídeo]
 23 e 24 – Seminário 5 | Daniel Worm d’Assumpção [Conceção Plástica – Luz]
 25 a 27 – Seminário 6 | Vânia Rodrigues [Produção]
 30 e 31 – Seminário 7 | Rui Lima e Sérgio Martins [Conceção Plástica – Música/Som]

 AGOSTO
 1 e 2 – Seminário 8 | José Nunes [Produção]
 6 e 7 – Seminário 9 | André Godinho [Criação e Vídeo]




NOTAS BIOGRÁFICAS FORMADORES

Cátia Pinheiro

Nasceu no Porto, em 1980 e fez formação na Academia Contemporânea do Espetáculo. Ao longo da sua carreira como atriz trabalhou com vários encenadores e estruturas como António Fonseca, Nuno Cardoso, Marcantónio Del’Carlo, Nuno Carinhas, Diogo Infante, Ana Luísa Guimarães, Nuno M. Cardoso, António Villareal, Philippe Quesne, Cão Solteiro, entre outros.
Enquanto criadora, cocriou e interpretou os espetáculos "Receita para me Ouvires" (2006), “A Festa” (2008), “Geopolítica do Caos” (2009), “WTF?” (2010), “Wanted” (2015), “Uma Gaivota” (2016), “Geocide” (2017), “The End” (2017), “M’18” (2018). Escreveu e encenou “Made in China” (2012), criou o projeto transdisciplinar “The Walk” (2013/2014) e cocriou com António MV a instalação-vídeo “Display” (2014).
Ao nível da formação dirigiu os grupos universitários GTN (U. Nova Lisboa, 2012) e Projeto Teatral FEUP (2017 e 2018) e coordena o programa de formação da Estrutura “Recurso” (2018). Para além da conceção plástica dos seus projetos, criou a instalação "Terceira Via" para o espetáculo de Rogério Nuno Costa (2013). Em 2011, foi Bolseira do Centro Nacional de Cultura. Foi membro-fundador da companhia Caixa Negra – Teatro e Performance (1999) e em 2009 criou a Estrutura Associação Cultural, juntamente com José Nunes.



José Nunes

Nasceu no Porto, em 1983. É formado em Teatro (ESMAE) e Programação e Gestão Cultural (ULHT). Colaborou como ator, criador e assistente de encenação com os seguintes encenadores e companhias: Teatro Praga, Pedro Penim, Mundo Perfeito, Rogério Nuno Costa, João Garcia Miguel, Cristina Carvalhal. Em 2008, participou como criador convidado no encontro internacional Skite/Sweet and Tender.
Dirigiu “Vertigem” (2007) e cocriou e interpretou “Botox” (2009), “Geopolítica do Caos” (2009), WTF? (2010), “Wanted” (2015), “Uma Gaivota” (2016), “Geocide” (2017), “The End” (2017) e “M’18” (2018). Cocriou o projeto transdisciplinar “Nova Criação” (2010/2011) e colaborou no projeto “The Walk”, de Cátia Pinheiro (2013/2014).
Ao nível da formação, lecionou na ESMAE, dirige o projeto teatral da FEUP (2017 e 2018), fez tutoria artística do programa “Vinte Minutos” (Teatro Municipal do Porto), colaborou no projeto “Universo283” (mala voadora) inserido no programa PARTIS da Fundação Calouste Gulbenkian e coordena o programa de formação da Estrutura “Recurso” (2018). Fundou e codirigiu a companhia de teatro Primeiro Andar (2005-2009) sedeada na Fábrica da Rua da Alegria (Porto). Em 2009, criou a Estrutura Associação Cultural, juntamente com Cátia Pinheiro.



José Maria Vieira Mendes

Escreve e traduz para teatro. Traduziu peças de Beckett, H. Müller, Fassbinder, René Pollesch, Noel Coward e B. Brecht, etc. Escreveu as peças Dois Homens, T1, A minha mulher, O Avarento ou A última festa, Ana, Paixão Segundo Max, Padam Padam, Um mais um, Terceira Idade e Bilingue, entre outras, e dois libretos para óperas de Nuno Côrte-Real e António Pinho Vargas.
Escreveu também textos para o artista Vasco Araújo. As suas peças estão traduzidas e publicadas em mais de uma dezena de línguas estrangeiras, com produções no Brasil, Espanha, Alemanha, Suécia e Áustria. Dirige workshops e participou em conferências sobre o seu trabalho não apenas em Portugal mas também no estrangeiro. Desde que se juntou ao Teatro Praga, em 2008, colaborou em praticamente todas as criações.
Foi distinguido, entre outros, com o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte 2000, Prémio ACARTE/Azeredo Perdigão 2000 e Prémio Luso Brasileiro de Dramaturgia António J. da Silva 2006.
Terminou recentemente a sua tese de doutoramento no programa de Teoria da Literatura da Universidade de Lisboa em parceria com o programa Inter-Arts na Freie Universität em Berlim e o Departamento de Filosofia da Linguagem da Universidade Nova de Lisboa.



José Capela

Doutorou-se em arquitetura com a dissertação Operar conceptualmente na arte. Operar conceptualmente na arquitetura. É co-fundador e co-director artístico da mala voadora, com Jorge Andrade. Como cenógrafo, foi responsável por 30 espetáculos da mala voadora, e trabalhou com Rogério de Carvalho, João Mota, Miguel Loureiro, Álvaro Correia, Marcos Barbosa, Teatro Praga, Mickael de Oliveira/Nuno M. Cardoso, Raquel Castro, Companhia Maior, e em colaboração com os Third Angel (UK) e com a Association Arsène (FR). Foi nomeado na categoria de melhor trabalho cenográfico pelo cenário de memorabilia nos Prémios SPA/RTP 2012.
Foi um dos comissários da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2010, e membro dos conselhos editoriais das revistas Jornal-Arquitetos (Ordem dos Arquitectos) e Laura (EAUM). Escreve regularmente sobre arquitectura e cenografia, tendo publicado em revistas como Jornal-Arquitetos, Murphy, L'Architecture d'Ajourd'hui, Laura, Artistas Unidos, Obscena, Cadernos Rivoli, Margens e Confluências, Joelho, Homeland (representação portuguesa na Bienal de Veneza 2014), entre outras. Em 2014 foi convidado como keynote speaker para as conferências internacionais Arthur Danto y la Filosofía del Arte (Valladolid) e Dramatic Architectures, Places of Drama, Drama for Places (Porto).
Em 2013, publicou o catálogo de cenografia modos de não fazer nada.



Jorge Andrade

Tem o Curso de Formação de Atores e a Licenciatura Bietápica em Teatro, ramo atores e encenadores, da ESTC, onde cumpriu estágio como docente. Tem o curso de encenação de teatro ministrado pelos Third Angel (Programa Criatividade e Criação Artística da Gulbenkian), tendo o projeto philatélie sido selecionado para coprodução no finaldo curso. Foi membro do Teatro da Garagem, foi ator em vários espectáculos dos Artistas Unidos e da Comuna. Trabalhou ainda como ator com Jorge Listopad, Artur Ramos, Rogério de Carvalho, Álvaro Correia, Miguel Loureiro e Manuel Wiborg, entre outros.
Em 2002 fundou, com José Capela, a mala voadora, companhia da qual é codirector artístico. Além de ator, dirige os espetáculos da companhia desde 2004. Foi convidado para: encenar um espetáculo para o fórum O Estado do Mundo, no âmbito da comemoração dos 50 anos da Gulbenkian; participar no laboratório #1 (Marselha) do Tryangle – Performing Arts Research Laboratories; encenar a Companhia Maior, com base num texto original que Tim Etchells escreveu enquanto Artista da Cidade de Lisboa 2014; integrar o elenco do espetáculo Quizoola! Lisbon dos Forced Entertainment. Lecionou na ESTC, na Escola Superior de Dança e na Licenciatura em Teatro da Universidade do Minho.
A convite do Serviço Educativo do Maria Matos encenou o espetáculo Quando Pensamos em Biografia. Orientou workshops de teatro, designadamente em Sheffield (International Student Drama Festival), Beirute, São Paulo, Rio de Janeiro e Sarajevo. Foi distinguido pelo júri do Prémio M. Madalena de Azeredo Perdigão com uma Menção Honrosa pela encenação de Os Justos. Overdrama, que encenou, foi nomeado para melhor espetáculo pelos prémios SPA/RTP 2012. O espetáculo what I heard about the world, de que foi cocriador, foi nomeado pelos Total Theatre Awards para melhor espetáculo do Fringe Festival de Edimburgo.



Jorge Andrade

Tem o Curso de Formação de Atores e a Licenciatura Bietápica em Teatro, ramo atores e encenadores, da ESTC, onde cumpriu estágio como docente. Tem o curso de encenação de teatro ministrado pelos Third Angel (Programa Criatividade e Criação Artística da Gulbenkian), tendo o projeto philatélie sido selecionado para coprodução no finaldo curso. Foi membro do Teatro da Garagem, foi ator em vários espectáculos dos Artistas Unidos e da Comuna. Trabalhou ainda como ator com Jorge Listopad, Artur Ramos, Rogério de Carvalho, Álvaro Correia, Miguel Loureiro e Manuel Wiborg, entre outros.
Em 2002 fundou, com José Capela, a mala voadora, companhia da qual é codirector artístico. Além de ator, dirige os espetáculos da companhia desde 2004. Foi convidado para: encenar um espetáculo para o fórum O Estado do Mundo, no âmbito da comemoração dos 50 anos da Gulbenkian; participar no laboratório #1 (Marselha) do Tryangle – Performing Arts Research Laboratories; encenar a Companhia Maior, com base num texto original que Tim Etchells escreveu enquanto Artista da Cidade de Lisboa 2014; integrar o elenco do espetáculo Quizoola! Lisbon dos Forced Entertainment. Lecionou na ESTC, na Escola Superior de Dança e na Licenciatura em Teatro da Universidade do Minho.
A convite do Serviço Educativo do Maria Matos encenou o espetáculo Quando Pensamos em Biografia. Orientou workshops de teatro, designadamente em Sheffield (International Student Drama Festival), Beirute, São Paulo, Rio de Janeiro e Sarajevo. Foi distinguido pelo júri do Prémio M. Madalena de Azeredo Perdigão com uma Menção Honrosa pela encenação de Os Justos. Overdrama, que encenou, foi nomeado para melhor espetáculo pelos prémios SPA/RTP 2012. O espetáculo what I heard about the world, de que foi cocriador, foi nomeado pelos Total Theatre Awards para melhor espetáculo do Fringe Festival de Edimburgo.



Chris Thorpe

É um dramaturgo e performer oriundo de Manchester, no Reino Unido. Estudou no Workshop Theatre, Universidade de Leeds. É membro fundador do Unlimited Theatre. Escreveu para o National Theatre e para a BBC, bem como para a West Yorkshire Playhouse. As suas peças já foram apresentadas em diversos países, nomeadamente Portugal, Japão, EUA, Grécia, Bielorrússia e Alemanha. Nos últimos anos tem escrito e interpretado regularmente com a companhia inglesa Third Angel, com a performer Hannah Jane Walker, com quem criou as peças I Wish I Was Lonely e The Oh Fuck Moment, ambas editadas pela Oberon Books, bem como com o Belarus Free Theatre.
Completou em 2012 uma triologia de peças para a mala voadora - Overdrama, Casa e Jardim e Dead End - editadas num volume bilingue em 2013. Em 2016 fez uma residência de escrita na cidade do Porto, da qual resultaria um novo espectáculo em colaboração com a mala voadora “Your Best Guess”, interpretado pelo próprio e por Jorge Andrade, e um livro com o mesmo nome. O seu solo Confirmation foi premiado no Edinburgh Festival Fringe, com um Fringe First Award 2014 e continua a ser apresentado um pouco por todo o mundo.



Francisco Frazão

Nasceu em 1978 em Lisboa e é desde 2004 programador de teatro na Culturgest. Durante estes anos a Culturgest co-produziu espetáculos de The TEAM, Sylvain Creuzevault, tg STAN, Tim Crouch e Gerardo Naumann, bem como de artistas portugueses como Tiago Rodrigues, Cão Solteiro, Teatro Praga, Mala Voadora e Mónica Calle; apresentou peças de Jenny Schwartz, Chris Thorpe, Miguel Castro Caldas e Jacinto Lucas Pires, para além de obras de Elevator Repair Service, Forced Entertainment, Angélica Liddell, Lola Arias, Philippe Quesne, Deborah Pearson e Richard Maxwell, entre outros.
Fez o curso de Línguas e Literaturas Modernas (Português/Inglês) na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Integrou a comissão de leitura dos Artistas Unidos entre 2000 e 2004, tendo então traduzido textos de Beckett, Pinter, Stephen Greenhorn, Jon Fosse e David Greig. Traduziu ainda peças de Howard Barker, Chris Thorpe, Tim Crouch, Abi Morgan, Katori Hall, Lola Arias, Pablo Fidalgo Lareo e Tim Etchells.
Espectáculo da Faculdade de Letras (2004-2008) e orienta desde 2011 o seminário de História do Teatro no Curso de Gestão e Produção das Artes do Espectáculo do Forum Dança. Em 2015 deu na Culturgest a série de conferências Algumas ideias sobre ideias de teatro. Tem publicado artigos sobre teatro, cinema e literatura.



Rogério Nuno Costa

É licenciado em Comunicação Social pelo ISCSP –UTL e frequentou os mestrados em História da Arte Contemporânea e em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias. É ator, encenador, professor, curador, escritor e investigador e desenvolve trabalho em várias áreas da prática e do pensamento performativo: teatro, dança, performance e artes visuais. Como intérprete,cocriador e colaborador artístico trabalhou com Mariana Tengner Barros, Patrícia Portela, Teatro Praga, Sónia Baptista, Lúcia Sigalho, Nelson Guerreiro, Teresa Prima, Estrutura, Joclécio Azevedo, Susana Mendes Silva, entre outros.
É professor convidado na Universidade do Minho (Licenciatura em Teatro). Foi professor convidado na Escola Superior de Artes e Design (Caldas da Rainha) e na Hogeschool voor de Kunsten (Arnhem). Escreve regularmente para publicações ligadas ao pensamento artístico, maioritariamente sobre práticas documentais, investigação que desenvolve no contexto de workshops, lectures e masterclasses. É artista associado do Ballet Contemporâneo do Norte e colabora frequentemente com a Estrutura.
O seu trabalho tem sido apresentado em colaboração com várias instituições culturais e festivais em Portugal, França, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Alemanha, Croácia, Hungria e Roménia. Trabalha actualmente no projecto de pedagogia virtual trans-artística "University/Yliopisto", sendo investigador residente na School of Arts, Design and Architecture da Aalto University (Helsínquia, Finlândia).



Rachel Walton (Third Angel)

Rachel Walton é codiretora artística da companhia de teatro britânica Third Angel, de Sheffield, juntamente com Alexander Kelly com quem concebe, dirige, escreve, projeta e executa os espetáculos da companhia. Os Third Angel procuram no seu trabalho ligar os territórios do teatro, live art, instalação, cinema, vídeo, fotografia e media digitais e online, e apresentam-se por todo o Reino Unido e também internacionalmente.
Os projetos atuais e recentes incluem projetos como 600 People, Partus, The Paradise Project (with mala voadora), The Life & Loves of a Nobody, Cape Wrath, The Machine and What I Heard About the World, em coprodução com a mala voadora, e as performances duracionais Story Map (com a mala voadora) e Inspiration Exchange.
Rachael trabalhou ainda com Michael Pinchbeck como dramaturga coreográfica e tem vindo a leccionar em várias universidades do Reino Unido, assim como na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa. Trabalhou ainda com o Sheffield Theatres, Theatre Delicatessen e The Bare Project com quem criou Making Room, uma rede de artistas baseada em Sheffield.



Paula Sá Nogueira

Atriz. (1956) | Fundou a Associação Cão Solteiro, onde trabalha como diretora artística, coautora dos projetos e atriz. Fez o curso de formação de atores da Comuna Teatro e Pesquisa, dirigido por João Mota, o curso de formação de atores, dirigido por Àgueda Sena (Casa da Comédia) e o curso de técnicas de encenação, dirigido por Adolfo Gutkin (IFICT). Lecionou a disciplina de Interpretação na EPAOE/Chapitô. Orientou os ateliers para professores de teatro no projeto Panos | Palcos Novos, Palavras Novas, produzido pela Culturgest. Trabalhou como atriz com os encenadores: João Mota, Joaquim Benite, Luís Miguel Cintra, Nuno Carinhas, José António Pires, Lúcia Sigalho, André E. Teodósio, Phillippe Quesne, entre outros.
Em cinema trabalhou com os realizadores: Alberto Seixas Santos, Teresa Villaverde, Rosa Coutinho Cabral, Catarina Ruivo, Tiago Guedes e Frederico Serra, Carlos Braga e André Godinho. Colabora regularmente com o artista plástico Vasco Araújo e como atriz em espetáculos dos artistas associados ao Cão Solteiro. Enquanto membro do Cão Solteiro participou como atriz e criadora, nos quarenta espetáculos que a companhia produziu. A ASSOCIAÇÃO CÃO SOLTEIRO é uma plataforma de artistas com diferentes práticas que desenvolve projetos de teatro desde 1997. Trabalha sem encenador, integrando artistas de várias áreas com quem colabora em regime de cocriação.
O trabalho da companhia assenta num jogo de desconstrução da estrutura do teatro clássico. Não omitindo nenhum dos seus elementos estruturantes, texto, atores, cenografia, figurinos, música, altera-lhes forma, sentido, importância e hierarquia. Isoladamente confronta cada um destes elementos com a linguagem atual de disciplinas que lhe são próximas, como o cinema, a música, as artes plásticas e a dança. Procura assim retrabalhar o património artístico e teatral, não se interessando pela reconstrução do passado, mas pensando, através de elementos contemporâneos formas de projetar o teatro no futuro.



Pedro Zegre Penim

É licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema –Lisboa e possui um Mestrado em Gestão Cultural pelo ISCTE –Lisboa. É membro fundador e director artístico do Teatro Praga, companhia com a qual já recebeu diversos prémios na área do Teatro (Globo de Ouro na categoria de Melhor Espetáculo de Teatro, 2015; Prémio SPA autores para Melhor Texto Português Representado, 2012; Prémio SIC 12 anos, 2004; Menção especial do Prémio Acarte, 2003; Prémio Teatro na Década, 2003; e.o.)
O seu trabalho como encenador e ator estende-se também à escrita, à tradução e à formação (Centre International de Formation en Arts du Spectacle – Bruxelas; SP Escola de Teatro –São Paulo, Brasil; Salt Galata e Kumabaraci50 – Istambul, Turquia; Escola Superior de Teatro e Cinema –Lisboa; Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo –Porto; Balleteatro –Porto, entre outros) e já foi apresentado por todo o território português bem como em França, Itália, Brasil, Reino Unido, China, Alemanha, Espanha, Eslováquia, Turquia, Israel, Eslovénia e Hungria.
Foi encenador convidado nos Capitals in Discussion (dirigido por Jan Ritsema e Bojana Cvejic), do projeto It Will Be What We Make It (composto por um grupo internacional de teóricos e artistas), encenador convidado no Centre International de Formation en Arts du Spectacle em Bruxelas (2014), e jurado do reconhecido concurso multidisciplinary Dance Élargie (Théâtre de La Ville, Paris) ao lado de nomes como Mathilde Monnier e Thomas Ostermeier (2014).



António MV

É licenciado em Artes Plásticas pela Escola Superior de Arte e Design de Caldas da Rainha em 2006. Estagiou na Werkstatthaus –Stuttgart onde desenvolveu trabalho na área da gravura, animação de volumes e figurinismo. Possui formação adicional de Modelação de Cerâmica, Ilustração, Serigrafia e Cinema
Trabalha em diferentes áreas, como artista plástico, escultor, assistente de moda, guarda- roupa e adereços, figurinista, cenógrafo, videasta, performer e intérprete. Expôs em galerias tanto em Portugal como no estrangeiro e o seu trabalho como videasta é frequentemente integrado em diversos festivais e mostras na europa. Foi cofundador da escola de imagem em movimento Deus Ex Machina, com Gonçalo Pena e Sara Morgado Santos.
Cooperou com diferentes artistas da dança, teatro e artes plásticas: Ana Pérez-Quiroga, Anat Spiegel, Antonia Buresi, Caroline Masini, Cátia Pinheiro, Eleonora Sarasin, Elizabete Francisca, Filipe Canha, Gérald Kurdian, João Ferro Martins, José Capela, Lotte Van Gelder, Maria João Rodrigues, Mariana Tengner Barros, Rita Natálio, Rogério Nuno Costa, Sara Morgado Santos, Teresa Silva, Tiago Cadete, Mickaël de Oliveira, entre outros. Como intérprete integrou espectáculos de Mariana Tengner Barros, Mark Tompkins, Elisabete Francisca, Antonia Buresi, Filipe Canha, Cátia Pinheiro, José Nunes e Pedro Zegre Penim. Em cinema colaborou como intérprete em filmes de Jcmax e Jacob Hartman. Colabora frequentemente com a mala voadora na comunicação, imagem e assistência à cenografia, e nas peças de Mariana Tengner Barros como cenógrafo, figurinista, intérprete e videasta.



Daniel Worm D'Assumpção

Nasceu em Lisboa em 1964. Desenhador de Luz independente firmado em Lisboa, iniciou a sua carreira profissional de Técnico de Luz em 1984, trabalhando em instituições como Ballet Gulbenkian, ACARTE, Teatro Nacional S. João (Porto) e Teatro Camões-Expo98.
Como Iluminador é responsável pelos desenhos de luz de mais de 320 espetáculos. Desde 1987 que colabora com o seu trabalho de iluminação com encenadores, coreógrafos e compositores como Constança Capdeville, João Natividade, Clara Andermatt, Margarida Bettencourt, Aldara Bizarro, Rui Lopes Graça, Duarte Barrilaro Ruas, Ricardo Pais, Luís Miguel Cintra, Giorgio Barberio Corsetti, Christine Laurent, Nuno Carinhas, Fernanda Lapa, Francisco Camacho, Lúcia Sigalho, Miguel Loureiro, Carlos Pimenta, Paula Diogo, Joaquim Horta, Nuno Nunes, Tim Carroll, Inês de Medeiros, Luca Aprea, Pedro Penim, André E. Teodósio, Cátia Pinheiro, José Nunes, Tonan Quito, Paulo Castro, Patrícia Portela, Jorge Andrade, Paula Sá Nogueira, Vasco Araújo, Sofia Dinger, Mónica Calle e André Guedes, entre outros.



Vânia Rodrigues

Gestora Cultural. Formadora e consultora em planeamento estratégico e programação cultural, prepara actualmente tese de doutoramento em Estudos Artísticos – Artes Performativas, na Universidade de Coimbra, com orientação de Fernando Matos Oliveira e Cláudia Madeira, sob o tema “MODUS OPERANDI – A nova ecologia de produção, gestão e criação nas artes performativas”.
Foi responsável pela estratégia, gestão e circulação internacional da companhia mala voadora, e pela programação do espaço próprio da companhia na Rua do Almada, no Porto (2013-2018). Assessora Estratégica da Artemrede, rede de teatros municipais da região de Lisboa e Vale do Tejo, conduziu os trabalhos de elaboração do seu Plano Estratégico 2015-2020 e coordenou a conferência internacional e a edição do livro ‘Políticas Culturais para o Desenvolvimento’. Consultora e Coordenadora de Formação na Setepés, trabalhando com diversas instituições culturais como a EGEAC e o TNDMII em Lisboa ou o CCVF, em Guimarães.
Licenciou-se em Estudos Europeus pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e concluiu o Mestrado em Políticas Culturais e Gestão Cultural pela City University of London (2009). É Membro do ENCATC - European Network on Cultural Management and Policy e da European House for Culture. Integra o Conselho Municipal de Cultura da cidade do Porto.



Rui Lima

Nasceu em 1981 no Porto. Estudou Design de Luz e Som na Escola Superior de Musica e Artes do Espectáculo, onde leciona atualmente.
Forma dupla com Sérgio Martins onde colaboram como compositores em Artes Performativas e Cinema desde 2001, com diversos nomes como Jorge Andrade (Mala Voadora), Marco da Silva Ferreira, Victor Hugo Pontes, Rui Horta, Tania Bruguera, Ana Luena (Teatro Bruto), Gonçalo Amorim, Nuno Cardoso, Cristina Carvalhal, Alfredo Martins, João Garcia Miguel, Joana Providência entre outros, tendo apresentado trabalhos em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Finlândia, Polónia, Israel, Macedónia, Macau, Brasil, Russia entre outros.
No cinema, compuseram diversas bandas sonoras para Raquel Freire e Jorge Quintela. Membros dos projecto de musica electrónica - Ekco Deck e Soundscope.



Sergio Martins

Nasceu em 1982 no Porto. Fez os estudos no Conservatório de Musica do Porto em Guitarra Clássica e depois Musica Electrónica e Produção Musical na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco. Forma dupla com Rui Lima onde colaboram como compositores em Artes Performativas e Cinema desde 2001, com diversos nomes como Jorge Andrade (Mala Voadora), Marco da Silva Ferreira, Victor Hugo Pontes, Rui Horta, Tania Bruguera, Ana Luena (Teatro Bruto), Gonçalo Amorim, Nuno Cardoso, Cristina Carvalhal, Alfredo Martins, João Garcia Miguel, Joana Providência entre outros, tendo apresentado trabalhos em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Finlândia, Polónia, Israel, Macedónia, Macau, Brasil, Rússia entre outros.
No cinema, compuseram diversas bandas sonoras para Raquel Freire e Jorge Quintela. Membros dos projecto de música electrónica - Ekco Deck e Soundscope.



André Godinho

Nasceu em Lisboa, em 1979. Estudou em cinema E.S.T.C. onde realizou “6 Minutos” (prémio Jovem Cineasta no Curtas Vila do Conde '02) e fez o Curso de Documentários com Les Ateliers Varan, na FC Gulbenkien.
Realizou vídeos integrados em espetáculos de teatro, dança e ópera, dirigidos por André e. Teodósio, André Heller-Lopes, Cátia Pinheiro & José Nunes, Joana Barrios, João Pedro Vaz, Rui Lopes Graça, Sérgio Godinho, Sónia Baptista, entre outros. É um colaborador próximo das companhias Teatro Praga e Cão Solteiro Teatro, com quem colabora não só como realizador, mas também como ator e cocriador.


COLABORADORAS NA PUBLICAÇÃO

Maria João Guardão

Moçambique (1965). Vive em Lisboa. Realizadora e jornalista. Licenciou-se em Comunicação Social (FCSH/UNL) e fez o curso de Realização de Documentários dos Ateliers Varan (AV, Paris). Fundou a produtora DESMEDIDA filmes (2010). Como jornalista publicou reportagens e entrevistas em vários jornais e revistas e, em televisão, no canal Sic Notícias - onde foi autora de Laboratório, série documental sobre criadores portugueses, entre outros programas.
Realizou, entre outros, a curta-metragem Disorder (com a artista plástica Susana Mendes Silva) a série de retratos filmados Cinematógrafo Alkantara e a série documental Eu Sou África(RTP). Escreve para o jornal Diário de Notícias e para a revista Up/TAP.


Sónia Baptista

Sónia Baptista é mestra em Coreografia e Performance pela Universidade de Roehampton em Londres. No conjunto da sua obra, explora e experimenta com as linguagens da Performance, Dança, Música, Literatura, Teatro e Vídeo. Com tudo faz poemas dramatúrgicos, espectáculos e performances.Tem seis livros publicados. É muito queer e muito feminista, com onda.