
Apresentação do Recurso – 11 de setembro
Laboratório 1 – José Nunes: 13 e 14 de setembro
Laboratório 2 – José Maria Vieira Mendes: 16 a 18 de setembro
Laboratório 3 – Vânia Rodrigues: 20 e 21 de setembro
Laboratório 4 – André e. Teodósio: 23 e 24 de setembro
Laboratório 5 – Maria Sequeira Mendes: 26 e 27 de setembro
Laboratório 6 – Melissa Rodrigues: 29 e 30 de setembro e 1 de outubro
Laboratório 7 – Rogério Nuno Costa: 4 a 8 de outubro
Laboratório 8 – Estrutura (Cátia Pinheiro e José Nunes): 11 a 15 de outubro
Laboratório 9 – Sónia Baptista: 18 e 19 de outubro
Laboratório 10 – Rita Natálio: 20 a 22 de outubro
Laboratório 11 – Cão Solteiro (Paula e Mariana Sá Nogueira): 25 e 26 de outubro
Laboratório 12 – Dori Nigro: 28 e 29 de outubro
1º Ponto de Situação do “Recurso 2021”: 1 de novembro
Laboratório 13 – Pedro Nabais: 2 e 3 de novembro
Laboratório 14 – Tânia Dinis: 4 a 6 de novembro
Laboratório 15 – José Nunes: 8 e 9 de novembro
Laboratório 16 – Cláudia Jardim: 10 a 12 de novembro
Laboratório 17 – Maria João Garcia: 17 de novembro
Laboratório 18 – Maria Vlachou: 18 de novembro
Laboratório 19 – Pedro Penim: 19 a 21 de novembro
2º Ponto de Situação do “Recurso 2021”: 23 de novembro
Laboratório 20 – José Nunes e Vânia Rodrigues: 25 e 26 de novembro
Laboratório Final: 29 de novembro a 18 de dezembro
Mostras Finais: 19 de dezembro
André e. Teodósio
Nasceu em 1977 e é licenciado pela Escola Superior de Teatro e Cinema e membro do Teatro Praga. É um ator, encenador de teatro e ópera, escritor, coreógrafo, curador, apresentador de televisão, professor e ensaísta português que tem apresentado o seu trabalho em teatros, fundações, museus e institutos governamentais nacionais e internacionais com regularidade. Os seus textos estão editados pelo Museu Berardo, Fundação EDP, Espai D’art Contemporary di Castello, Câmara Municipal do Porto e em publicações tão diversas da autoria da Tinta-da-China, Textos e Pretextos da Universidade de Lisboa, Jornal Público ou Flanzine, Culturgest, Douda Correria e Documenta. Foi curador de “A poesia de cada dia nos dai hoje”, coautor de “A CNB e os poetas” na Companhia Nacional de Bailado e responsável pela curadoria de “Estar em casa” no Teatro São Luiz (com Anabela Mota Ribeiro), “Taburopa” em Colónia. É curador artístico dos concertos de Gisela João. É professor regular na ESTAL, Fórum Dança e apresentado as suas conferências na Universidade Nova de Lisboa, na Universidade Católica de Lisboa e na Fundação Calouste Gulbenkian sendo também orador em inúmeros eventos públicos de diferentes manifestações artísticas. Com “Perda Preciosa” foi recipiente do prémio SPA para melhor espetáculo de dança. Por todo o seu trabalho de múltiplas valências e divulgação de arte portuguesa contemporânea, bem como por ter sido perfil de inúmeras entrevistas e publicações nacionais e estrangeiras, foi descrito no Semanário Expresso com o epíteto de “uma das pessoas mais influentes em Portugal”. Em 2012 foi convidado a integrar a equipa de trabalho da Comissão Europeia “New Narratives for Europe”. É autor e apresenta os programas de divulgação cultural “Super Swing” e “Princesas e Doentes” no Canal Q.
Cátia Pinheiro | https://estrutura.pt/
Nasceu no Porto, em 1980 e fez formação na Academia Contemporânea do Espetáculo. Estreou-se profissionalmente como atriz em 1999. Ao longo da sua carreira como atriz trabalhou com vários encenadores e estruturas como António Fonseca, Nuno Cardoso, Marcantónio Del’Carlo, Nuno M. Cardoso, Nuno Carinhas, Diogo Infante, Ana Luísa Guimarães, Marcos Barbosa, António Villareal, Philippe Quesne, Mundo Perfeito/Tiago Rodrigues, Cão Solteiro, entre outros. Enquanto criadora, cocriou os espetáculos Receita para me Ouvires (2006), A Festa (2008), Geopolítica do Caos (2009), WTF? (2010), Wanted (2015), Uma Gaivota (2016), Geocide (2017), The End (2017), M’18 (2018), Pathos (2019), Party (2019) e Língua (2020). Criou o projeto transdisciplinar The Walk (2013/2014), e os percursos áudio The Walk#2 e The Walk#3 (2018-2021), cocriou, com António MV, a instalação-vídeo Display (2014), cocriou o espetáculo de dança A Ideia da Europa (2019) e cocriou com Patrícia da Silva e Paula Sá Nogueira a videoperfomance F… (2021). Ao nível da formação dirigiu os grupos universitários GTN (U. Nova Lisboa, 2012) e Projeto Teatral FEUP (2017-2019) e coordenou o programa de formação Recurso (2018 e 2021). Para além da conceção da cenografia das suas criações, criou a instalação Terceira Via para o espetáculo homónimo de Rogério Nuno Costa (2013). Em 2011, foi Bolseira do Centro Nacional de Cultura. Foi membro- fundador da companhia Caixa Negra – Teatro e Performance (1999) e em 2009 criou a Estrutura Associação Cultural, juntamente com José Nunes.
Cláudia Jardim
Nasceu em Lisboa, em 1977. Trabalhou na Companhia de Teatro Sensurround, em encenações de Lúcia Sigalho (“A Birra da Viva”, “Dedicatórias”, “Psicopata Apaixonado”, “Fora De Mim”, “Viagem à Grécia”, “Capriiiicho”, “O Cerejal” e “Kizomba”), no Teatro da Cornucópia em encenações de Luis Miguel Cintra (“Filodemo e Um Homem É Um Homem”) e de Ricardo Aibéo (“Duas farsas Conjugais”). É membro do Teatro Praga, desenvolvendo aí o seu trabalho como criadora e intérprete. Para além disso tem estabelecido mais recentemente uma parceria criativa com Patrícia Portela (“Anita Vai A Nada”, “Jogo das Perguntas”, “Fábulas Elementares”). Destaca ainda a tradução de Quarteto de Heiner Müller e diversos workshops dirigidos no Teatro Viriato, no Fórum Dança e CNB e com associações como “A Avó Veio Trabalhar”, Universidade Terceira da Idade da Junta de Freguesia da Misericórdia, Mais Skillz, entre outras. Colabora regularmente com os artistas plásticos Vasco Araújo, Javier Nuñez Gasco e João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira (“Palhaço Rico Fode Palhaço Pobre”).
Dori Nigro
Dori Nigro (Recife, Brasil – Porto, Portugal).
Performer. Pedagogo. Arte Educador. Nasci numa família trabalhadora da zona rural e da pesca litorânea do estado de Pernambuco, Brasil. Enveredei pelo caminho das artes através do teatro amador comunitário. Acessei os estudos escolares e acadêmicos por meio de políticas públicas de cotas raciais. Atualmente desenvolvo investigação no doutoramento em Arte Contemporânea, no Colégio das Artes, da Universidade de Coimbra, sobre o tema da Performance e Identidades Afrodiaspóricas. Realizei estudos de mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas; especialização em Arte Educação; bacharelado em Comunicação Social, com habilitação em Fotografia; e licenciatura em Pedagogia. Sou criador, com Paulo Pinto, no Tuia de Artifícios, coletivo de criação artística que desenvolve projetos colaborativos no campo da Arte, Arte Educação e Arte Terapia.
José Maria Vieira Mendes
José Maria Vieira Mendes nasceu em 1976 e formou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com um doutoramento em 2016 no programa de Teoria da Literatura desta universidade em parceria com o programa Inter-Arts na Freie Universität em Berlim. Escreve maioritariamente peças de teatro, mas também publicou ensaios e ficção. É membro do Teatro Praga e da sua direção artística desde 2008 e um dos Responsáveis pela direção da Rua das Gaivotas 6, em Lisboa. Colabora também regularmente com a companhia Cão Solteiro na escrita de textos para espetáculos. As suas peças foram traduzidas em mais de uma dezena de línguas. Faz também traduções literárias (Kafka, Brecht, Heiner Müller, René Pollesch, Dea Loher, Hubert Fichte, Beckett, entre outros), escreveu dois libretos para ópera, livros para a infância e trabalha ocasionalmente com artistas plásticos e em cinema. Publicou, mais recentemente, Arroios, Diário de um diário (ficção) em 2015 pela Dois Dias edições, Uma coisa não é outra coisa (ensaio) e Uma coisa (teatro), ambos pelos Livros Cotovia e Para que serve? (infância) pelo Planeta Tangerina. Tem vários artigos sobre teatro e arte publicados, dirige frequentemente oficinas, é convidado para aulas e conferências, e lecionou em instituições como Escola Superior de Teatro e Cinema, Universidade Nova de Lisboa e Fórum Dança. É atualmente professor auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
José Nunes | https://estrutura.pt/
Nasceu no Porto, em 1983. É licenciado em Teatro pela ESMAE (Porto, 2005) e pós-graduado em Programação e Gestão Cultural pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa, 2010). Estreou-se profissionalmente como ator em 2004 e como criador em 2007. Colaborou como ator, criador e assistente de encenação com os seguintes encenadores e companhias: Teatro Praga, Pedro Penim, Mundo Perfeito/Tiago Rodrigues, Rogério Nuno Costa, João Garcia Miguel, Cristina Carvalhal, entre outros. Em 2008, participou como criador convidado no encontro internacional Skite/Sweet and Tender. Dirigiu Vertigem (2007) e cocriou Botox (2009), Geopolítica do Caos (2009), WTF? (2010), Wanted (2015), Uma Gaivota (2016), Geocide (2017), The End (2017), M’18 (2018), Pathos (2019), Party (2019) e Língua (2020). Cocriou o projeto transdisciplinar Nova Criação (2010/2011) e os percursos áudio The Walk#2 (2019) e The Walk#3 (2021) e criou o espetáculo de dança A Ideia da Europa (2019), integrado no ciclo Euroshima do BCN. Ao nível da formação, lecionou na ESMAE, dirigiu o projeto teatral da FEUP (2017-2020), fez a tutoria artística do programa Vinte Minutos (Teatro Municipal do Porto), colaborou no projeto Universo283 (mala voadora/Partis) e coordenou o programa de formação Recurso (2018 e 2021). Fundou e codirigiu a companhia de teatro Primeiro Andar (2005-2009) sedeada na Fábrica da Rua da Alegria (Porto). Em 2009, criou a Estrutura, juntamente com Cátia Pinheiro.
Maria Sequeira Mendes
Maria Sequeira Mendes é professora na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Entre 2005 e 2017, ensinou na Escola Superior de Teatro e Cinema, do Instituto Politécnico de Lisboa. Colabora com o Teatro Cão Solteiro desde 2013 e com o Teatro Nacional São João (TNSJ) desde 2017. É autora de The Ordeals of Interpretation (2020) e coautora de O Desensino da Arte (com Marta Cordeio e Marisa F. Falcón, no prelo), tendo igualmente publicado artigos sobre o Teatro Praga, Teatro Cão Solteiro, Sónia Baptista, entre outros criadores. Co coordena o Clube Espectador da Faculdade de Letras (em parceria com Rua das Gaivotas6 e o TBA). Coedita o site de poesia e crítica Jogos Florais. Nos tempos livres, criou o site www.adoptareacolher.pt e publicou Adopção Tardia (FFMS, 2020). Encontra se a escrever um muito adiado livro sobre lisonja e Shakespeare.
Mariana Sá Nogueira | Cão Solteiro
É fundadora e membro da direção artística da companhia de teatro Cão Solteiro onde desenvolve, desde 1997, projetos de teatro, desenhou os figurinos de todos os espetáculos, e edita a série Cadernos de Imagem. É professora adjunta da Licenciatura e Mestrado em Teatro/ ramo Design de Cena da ESTC. É Especialista em Teatro – Design de Cena (IPL), e tem formação académica em Realização Plástica do Espetáculo e Teatro – Design de Cena (ESTC); Design de Moda (Central St. Martins College of Art, Londres); Cenografia (IFICT), e Desenho (SNBA). Foi assistente de José Manuel Castanheira (IFICT), Vera Castro (ACARTE e Teatro da Cornucópia) e Marion Cito (Pina Baush/ Tanztheatre Wuppertal, EXPO 98). Integrou a equipa de cenografia de O Corvo Branco, de Robert Wilson (EXPO 98). Fez parte da direção artística do espetáculo Peregrinação (EXPO 98). Trabalhou como estagiária para os ateliers de moda de Koji Tatsuno, Vivienne Westwood e da loja Joseph (Londres, 1994). Estagiou na Agência de Tendências de Moda Peclers (Paris, 1994/95). Expôs a coleção de moda “Little Shop of Horrors” na loja Bonnie Cox (Paris, 1994). Colaborou como designer com Lidija Kolovrat (Moda Lisboa, 1995/96). Desenhou figurinos para teatro, dança, ópera, cinema, televisão e publicidade para, entre outros, TNS Carlos, TNDM II, Companhia Nacional de Bailado, Teatro S. Luiz, TM Maria Matos, Teatro da Trindade, Culturgest, Teatro Praga, Cia. Olga Roriz, Companhia de Teatro de Almada, Teatro O Bando, Cia. Giorgio B. Corsetti, TEUC, RTP, Paulo Branco, Tangerina Azul. O seu trabalho foi apresentado em Portugal, Espanha, frança, Itália, Inglaterra e Alemanha.
Melissa Rodrigues
(Praia, Cabo Verde, 1985)
Melissa é performer, arte-educadora e curadora. Licenciada em Antropologia UNL/FCSH e pós-graduada em Performance pela FBAUP. Possui formação em Artes Performativas pelo c.e.m. – centro em movimento, Lisboa. Colabora desde 2008 em projetos de Educação Pela Arte e como arte-educadora no âmbito de serviços educativos, como no Serviço Educativo do Museu de Arte Contemporânea de Serralves (2015-2020). Participa frequentemente em projetos colaborativos e interdisciplinares que relacionam arte, experimentação e ativismo. Como investigadora nas áreas da Performance e da Cultura Visual tem desenvolvido pesquisa em Imagem e Representação do Corpo Negro em colaboração com artistas visuais, cientistas sociais e performers. Cocriou com o coletivo Chá das Pretas a performance cabelo e com o artista visual Miguel F a vídeo instalação MEDITERRÂNEO. Concebeu a conferência-performance De Submisso a Político – O Lugar do Corpo Negro na Cultura Visual e em 2020 no âmbito de uma residência artística realizada no ZK/U Berlin através do programa Magic Carpets Creative Europe Platform concebeu a vídeo-performance CORONAS IN THE SKY, Not a Manifesto! an Essay on Afrofuturism and Liberation. Em 2020/2021 integrou as equipas curatoriais dos programas Um Elefante no Palácio de Cristal e Anuário 2020 da Galeria Municipal do Porto. É membra da Associação Cultural Rampa, InterStruct Collective, Núcleo Antirracista do Porto e da UNA – União Negra das Artes.
Paula Sá Nogueira | Cão Solteiro
É fundadora e membro da direção artística da companhia de teatro Cão Solteiro onde trabalha desde 1997. É coautora e atriz de todos os projetos da companhia. Fez o Curso de Formação de Atores da Comuna Teatro de Pesquisa dirigido por João Mota; o Curso de Atores da Casa da Comédia dirigido por Águeda Sena; e o Curso de Técnicas de Encenação dirigido por Adolfo Gutkin/IFICT. Lecionou a disciplina de interpretação na Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espetáculo/Chapitô; orientou os ateliers para professores de teatro no projeto Panos | Palcos Novos, Palavras Novas/Culturgest. Como atriz trabalhou a convite das seguintes instituições: CCB, Fundação Calouste Gulbenkian, Culturgest, TND Maria II, Teatro da Cornucópia, Companhia de Teatro de Almada, Companhia de Teatro do Chapitô, Teatro da Trindade, Teatro da Comuna, Teatro Praga, Mala Voadora. Em cinema trabalhou com os realizadores: Alberto Seixas Santos, Teresa Villaverde, Rosa Coutinho Cabral, Catarina Ruivo, Tiago Guedes e Frederico Serra, Carlos Braga e André Godinho. Participa regularmente no trabalho de videoarte do artista plástico Vasco Araújo. Colabora ainda como atriz em espetáculos dos artistas associados do Cão Solteiro como Plataforma285; Silly Season; Miguel Bonneville; Sónia Baptista; Tiago Jácome e Mafalda Banquart; João Estevens; tendo colaborado ainda recentemente com o coletivo Estrutura.
Pedro Nabais
Nasceu no Porto, em 1988. Licenciado em design de luz e som pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo em 2013. Tem o curso técnico-profissional de eletrónica, automação e comando da Escola Profissional de Gaia. Como designer de luz trabalhou com José Miguel Braga, Joana Von Mayer Trindade & Hugo Calhim Cristóvão, Lúcia Lemos e Vasco Araújo e Estrutura. Colaborou em desenhos de luz prestando assistência a Daniel Worm d’Assunção, Pedro Cabral e João Fontes. Enquanto técnico de iluminação colabora frequentemente com Teatro Municipal do Porto, Teatro Nacional São João, Fundação Serralves, e Estrutura. Tendo já colaborado com Mala Voadora, Teatro do Ferro.
Pedro Penim
Encenador, ator e dramaturgo nascido em Lisboa a 5 de Julho de 1975. É licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema e tem um mestrado em Gestão Cultural pelo ISCTE. Fundou em 1995 o coletivo Teatro Praga, com a qual estreou mais de 50 espetáculos, incluindo criações originais, versões contemporâneas de autores clássicos, teatro infantojuvenil e teatro de revista. Em 2013 fundou o espaço cultural Rua das Gaivotas 6. O seu trabalho como encenador parte habitualmente de aspetos biográficos e tenta complexificar diversos eixos do jogo entre a realidade e a ficção e hibridizar elementos factuais e teatrais. Como dramaturgo assinou diversos textos representados em português, inglês, francês, italiano e hebraico, destacando-se as peças “Doing It”, “Before”, “Tear Gas”, “Israel”, “Eurovision”, a peça para rádio “As Obras no Escuro” e “Pais & Filhos”. “Before” serviu de guião ao filme Past Perfect de Jorge Jácome, integrado na seleção oficial da Berlinale 2019. É professor de teatro desde 2009 tendo lecionado na Escola Superior de Teatro e Cinema, Balleteatro, ESMAE, Conservatoire Jean Wiener, Escola de Teatro – São Paulo, CIFAS e Salt Galata. Foi autor de artigos de reflexão para publicações, conferencista convidado no IETM Plennary Meeting e jurado do reconhecido concurso multidisciplinar Danse Élargie. Trabalhou em diversos projetos internacionais de artistas como: Tg. Stan – Bélgica, Tim Etchells / Ant Hampton – UK, Forced Entertainment – UK e Lola Arias – Argentina.
Rita Natálio
Artista e pesquisador. Lésbica não-binárie.
Os seus espaços de prática relacionam poesia, escrita ensaística e performance. Doutorando em Estudos Artísticos na FCSH-UNL e Antropologia na USP, com bolsa FCT, pesquisa desde 2014, o recente debate sobre o conceito de Antropoceno e o seu impacto sobre a redefinição disciplinar e estética das relações entre arte, política e ecologia. Estudou Artes do Espetáculo Coreográfico na Universidade de Paris VIII e é mestre em Psicologia pela PUC-SP onde estudou as relações entre imitação e invenção na obra de Gabriel Tarde. A partir da sua pesquisa doutoral, realizou uma série de conferências-performance, entre elas “Antropocenas” (2017) com João dos Santos Martins, “Geofagia” (2018) e “Fóssil” (2020). Publicou também dois livros de poesia (“Artesanato”, 2015 e “Plantas humanas”, 2017). Em 2019, participou de um grupo curatorial fomentado por Ailton Krenak que organizou “Ameríndia: percursos do cinema indígena no Brasil” na Fundação Calouste Gulbenkian, uma mostra que trouxe 5 cineastas indígenas a Portugal e apresentou mais de 30 filmes de produção indígena. Em 2020, Rita Natálio coorganizou o seminário “Re-politizar o Antropoceno” dentro do projeto internacional Anthropocene Campus Lisboa junto com Davide Scarso e Elisabeth Johnson, projeto originado no HKW em Berlim e atualmente disseminado em diversas instituições culturais. Coorganiza, com André e. Teodósio, uma chancela editorial Ed.______ que resulta da parceria Sistema Solar/Teatro Praga e que tem como foco as artes performativas e os sistemas de poder e protesto na atualidade. Colabora regularmente com o jornal de artes performativas Coreia.
Rogério Nuno Costa | www.rogerionunocosta.com
Amares, 1978.
Performer, investigador, professor e escritor, desenvolve trabalho artístico transdisciplinar. Vive e trabalha entre Portugal e a Finlândia. Apresenta espetáculos, performances, conferências e textos ensaísticos que exploram os campos do teatro, dança, artes visuais e literatura. Com formação académica em Comunicação Social, História da Arte Contemporânea e Cultura Contemporânea & Novas Tecnologias, desenvolve atualmente investigação em Visual Cultures, Curating and Contemporary Art na Aalto University (Finlândia) e no Grupo de Investigação em Estudos Performativos da Universidade do Minho. Como intérprete, cocriador e colaborador artístico, trabalhou com Mariana Tengner Barros, Patrícia Portela, Teatro Praga, Sónia Baptista, Lúcia Sigalho, Teresa Prima, Joclécio Azevedo, Susana Mendes Silva, entre outros. Colaborador assíduo da companhia Estrutura. Faz curadoria para projetos artísticos e educacionais. Professor Assistente Convidado na licenciatura em Teatro da Universidade do Minho (Guimarães). Lecionou na Escola Superior de Artes e Design (Caldas da Rainha) e na ArtEZ University of the Arts (Arnhem). Trabalha com vários artistas na condição de coordenador editorial e dramaturgo. Dirige o projeto documental do Ballet Contemporâneo do Norte, estrutura na qual é artista associado. Desde 1999, o seu trabalho já foi apresentado em Portugal, França, Reino Unido, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Croácia, Finlândia, Roménia e Canadá.
Sónia Baptista
Sónia Baptista (Lisboa 1973).
Tem o Curso de Intérpretes de Dança Contemporânea do Fórum Dança. Obteve, com distinção, o grau de Master Researcher in Choreography and Performance da Universidade de Roehampton em Londres, Reino Unido. A sua formação foi complementada com diversos workshops de dança, música, teatro e vídeo. Frequentou o curso de História da Arte da FCSH. Como intérprete e cocriadora colaborou com vários artistas e companhias, entre eles, Laurent Goldring, Patrícia Portela, Aldara Bizarro, Vera Mantero, Thomas Lehmann, Arco Renz, Teatro Cão Solteiro, AADK, Ligia Soares, Silvia Real, Clara Amaral. No seu trabalho explora e experimenta com as linguagens da Dança, Música, Literatura, Teatro e Vídeo. Em 2001, foi-lhe atribuído o Prémio Ribeiro da Fonte de Revelação na área da Dança pelo Ministério da Cultura por Haikus (o seu primeiro trabalho). Das suas posteriores criações destaca Icebox Fly. Winter Kick (2003) Subwoofer (2006), Vice-Royale.Vain-Royale.Vile-Royale (2009), Peaufine (2011), Tempus Fugit (2012), Today is it a squirrel? (2013), in the fall the fox, e na queda raposar (2014), Assentar sobre a Subida das Águas (2016), Querer do Corpo, Peso (2017), Triste In English From Spanish (2017), I Call Her Will (2019) e Sozinhar (2019). Em 2019 cria duas peças com finalistas dos cursos de teatro da ESTAL e ESTC, Lobisomem- The Musical e O Fuck! Brexit, coencena a ópera TNSoMDN, cocria Mise en Âbime e Could Be Worse. Em 2020 inicia um projeto com a CNB, Planeta Dança e estreia The Anger! The Fury! No Festival Alkanatara. Escreve textos dramatúrgicos para outros criadores e coreografa para cinema, vídeo e teatro, entre eles Miguel Clara Vasconcelos, André Godinho, Teatro Praga, Ricardo Neves-Neves, Cão Solteiro. Tem oito livros publicados e inúmeros ensaios, poemas e escritos em revistas e plataformas digitais. Colabora com o Fórum Dança, PED e FOR, com a ESD, ESTC e a ESTAL e com a CNB em projetos de pedagogia, criação, escrita e reflexão. Ao longo do seu percurso artístico o seu trabalho foi apoiado pelo Ministério da Cultura-DGArtes, Fundação Calouste Gulbenkian, GDA e Centro Nacional de Cultura. O seu trabalho tem sido apresentado em vários Festivais e Teatros em Portugal e no estrangeiro. Artista Associada da AADK Portugal.
Tânia Dinis
Tânia Dinis, 1983, Vila Nova de Famalicão.
Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas pela FBAUP, 2015 e Licenciatura em Estudos Teatrais, Ramo-Interpretação pela ESMAE, 2006. Em 2013, realiza a sua primeira curta-metragem, “Não são favas, são feijocas”, onde foi premiada em vários festivais de cinema, “Arco da Velha” em 2015, com dois prémios nos festivais Super Off e Curta 8, Brasil, dedicado ao Super8. Em 2017 estreou “LAURA” na Competição Experimental do 25º Curtas Vila do Conde, recebeu prémio de melhor curta metragem no Arquivo em Cartaz – Festival Internacional de Cinema de Arquivo – Brasil, e Menção Honrosa do Júri no Festival de Cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira. Foi a realizadora selecionada para o programa SANGUE NOVO do 22º Festival de cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira, 2019. Filme “Arco da Velha”, 2015, é uma das obras selecionadas para integrar a Coleção de Arte do Município do Porto. Artista convidada pela Solar – Galeria de Arte Cinemática, do Festival de Curtas metragens de Vila do Conde, para residência artística e exposição na programação ANIMAR 16, 2021. Uma das vencedoras das BOLSAS DE CRIAÇÃO ARTÍSTICA, da Câmara Municipal de Setúbal, nas instalações d’A Gráfica – Centro de Criação Artística. 2021/2022, “Álbuns de Guerra”, cocriação com Catarina Laranjeiro. Coprodução Teatro Oficina e Associação Cultural Tenda de Saias – Apoio da Fundação Gulbenkian, 4 de Julho Casa da Memória de Guimarães 202, “Linha de Tempo”, apoio Fundo Fumento Cultural e Coprodução Circuito – Serviço Educativo Braga Media Arts, GNRATION, 2021, “Fragmentos de Memória”, Festival LOBBY Produção da MalaVoadora, 2021, “Viajar no Tempo dos Outros” – Castro Laboreiro – Criação/residência para o Festival de INTERNACIONAL DE DOCUMENTÁRIOS de Melgaço, 2021. Artista convidada em 2021 com a Criação “Álbuns da Terra”, 13ª Mostra Strangloscope – Brasil – Apoio Shuttle – CMP – Cuba – Pilar del rio – Apoio à circulação da Fundação GDA, Festival de Teatro de Pequeno Formato Espacio Vital La Gaveta – revista de arte y literatura e Asociación Hermanos Saíz, Itinerários sonoros na performance art: processos de criação e recriação artística – Núcleo em história da arte-práticas artísticas contemporâneas Coimbra.
Vânia Rodrigues | https://linktr.ee/vaniamariarodrigues
Gestora Cultural, consultora e Investigadora-Colaboradora do Centro de Estudos Interdisciplinares – CEIS20/UC. Mestre em Cultural Policy and Management pela City University of London. Finaliza atualmente a tese de doutoramento em Estudos Artísticos (UC), focada na redefinição das práticas de produção e gestão nas artes performativas, em particular a partir do papel dxs produtorxs e gestorxs culturais e de modelos alternativos de colaboração. Tem trabalhado nas áreas de gestão cultural e políticas culturais no campo das artes performativas, atuando como gestora, curadora ou consultora para diversas organizações culturais, do espectro institucional às estruturas independentes. Intervém regularmente enquanto professora/formadora em gestão e produção cultural, planeamento estratégico e gestão de projetos, bem como enquanto curadora, oradora e moderadora em diversas conferências e debates, de carácter profissional e/ou científico. Exerceu funções como perita independente em concursos nacionais. Publicou recentemente “AS PRODUTORAS – Produção e Gestão Cultural em Portugal. Trajectos Profissionais (1990-2019)”.