PARTICIPANTES

PARTICIPANTES RECURSO 2021

Carolina Garfo

David Almeida

Diogo Sottomayor

Eduardo Batata

Inês Costa

Jonas Rocha

Maria Teresa Barbosa

Miguel Amorim

Natasha Bulha Costa

Orlando-Gilberto Castro

BIOGRAFIAS DXS PARTICIPANTES

Carolina Garfo  

Nasceu em Paradela do Rio em 1993. 

Sempre com um bichinho dentudo atrás da orelha, Carolina Garfo nasce e cresce rodeada pela cerâmica de Maria Carvalho (mãe) e de José Teixeira (pai). Após se ter licenciado em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da UL (2015) e ter integrado um programa de estudos em Práticas Artísticas na Maumaus (2016), decide regressar ao ninho e concentrar-se nos encantos da cerâmica. Sediada atualmente na oficina e galeria Arte da Terra, Carolina Garfo explora o barro dando voz e espaço a criaturas e ambientes do seu imaginário incansável. Com gosto e determinação também tem estado atenta às culturas e tradições locais, algo que se preocupa em valorizar e preservar nas gerações contemporâneas. Neste sentido, desde 2015 que participa na organização do mítico Festival do Castanho, e em 2017 fundou e coordenou o projeto de residência artística Para de lá dos Montes. Em 2020 cria a Associação Cultural Acendalha, um polo de criação e promoção de eventos culturais, que visa estabelecer-se na região de Montalegre com um foco de atividade artística, social e de desenvolvimento do território. Aparte a participação em diversas exposições coletivas, teve recentemente a oportunidade de realizar a sua primeira exposição individual de cerâmica Ponto Amarelo (2019) que arrancou na Galeria do Casino de Lisboa, seguindo viagem até ao Espaço Ócio no Porto. Em 2020, em dupla com Maria Petrucci, criou “Sem Cavalos”, uma exposição cerâmica e som no “O STAND PROJECT” em Lisboa. Em 2021 fez parte da “Bienal Internacional de Arte de Espinho” e participou na residência artística “Bonecreiro” em Barcelos. 

https://www.instagram.com/artedaterra_oficinagaleria/ 

www.acendalha.com.pt

 

David Almeida  

David Almeida [1997]. Natural de Viseu. Ator. 

Completou o 5.º grau do Ensino Articulado de Música no Conservatório Regional de Música de Viseu em 2012 e licenciou-se em Teatro na Universidade do Minho, em 2021. Em 2019 participou com Diogo Sottomayor na escola de verão “UNFINISHED II – A Academia Enquanto Performance” com o projeto “uma misteriosa coisa disse Vera Mantero”, com a orientação de Rogério Nuno Costa e Joclécio Azevedo, no Armazém 22, Gaia. Em 2020 cofundou o coletivo Jângal estreando-se com a primeira apresentação pública em Outubro desse ano no contexto do “Festival Política”, em Braga, com a performance “Eu levo na tote, e você?”. Ao longo do seu percurso académico teve a oportunidade de realizar trabalhos como intérprete com Joana Providência, José Eduardo Silva, Sara Barros Leitão, Tiago Porteiro e Inês Vicente. Fez assistência de produção no Projeto Teatral Coletivo “Sem Título – Uma Chave de Acesso Plural” orientado por Nuno M Cardoso e trabalhou ainda, como artista criador, com Rogério Nuno Costa no projeto “Residência [Artística]” e com Patrícia Portela. Estreou em Junho de 2021 no Cineclube Guimarães o filme “Lady-Macbeth”, uma produção da Jângal no âmbito da Unidade Curricular “Projeto Teatral Independente” da Licenciatura em Teatro da Universidade do Minho.

 

Diogo Sottomayor  

Diogo Sottomayor: Pessoa não binária, Performer, Licenciade em Teatro pela Universidade do Minho (2021) e licenciade em Criminologia pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto (2014). Estreou-se em 2017 no Festival “Dias da Dança”, organizado pelo Teatro Municipal do Porto, com a criação “Ema”; no âmbito do mesmo Festival colaborou, nos anos de 2017 e 2018, com textos para a secção “Isto não é uma crítica”. Integra o coletivo informal Jângal, do qual foi cofundador, que se apresentou publicamente, pela primeira vez, no “Festival Política”, em Braga, com a performance “Eu levo na tote, e você?”.

 

Eduardo Batata  

Eduardo Batata, 25 anos, Lisboa. 

Desenvolvo a minha prática artística maioritariamente na área da performance e na investigação queer, focando-me na censura feita a corpos marginalizados. Em 2017 licenciei-me em Pintura, onde tive a oportunidade de experienciar a construção de um projeto/linguagem artística que põe em diálogo as artes plásticas e a performance. Ainda no mesmo ano ingressei no mestrado em Teatro, especialização em Artes Performativas, na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa concluído em 2020 cuja tese incide na marginalização e censura de corpos queer. Em 2019 apresentei a primeira performance autoral, intitulada “Onanismos”, no Teatro do Silêncio. Apresentei ainda a performance “Ébrio” na Rua das Gaivotas 6 na iniciativa “Artista no Bairro”, e a performance “Ekklésia no Mise en scene” já em 2020. Tenho colaborado ainda em projetos coletivos e nos projetos da Rua das Gaivotas 6 de nome “Interfluências” e “Dessiminário”, como participante no ciclo de conversas críticas sobre espetáculos apresentados no mesmo espaço e produzindo textos críticos. Atualmente estou a desenvolver uma série de solos em colaboração com performers e bailarines explorando a dimensão do toque e a sua ausência. O primeiro solo teve lugar no Queer Lisboa 2021 com o nome “Slot”.

 

Inês Costa  

Inês Costa, nasceu no Porto no ano de 2000. 

Nos anos de 2016 a 2018 frequentou o curso de teatro do serviço educativo do balleteatro sito no Coliseu do Porto, onde teve contacto com Luís Mestre, Teresa Arcanjo e Mafalda Lencastre. Estagiou na equipa de produção do Porto Canal nos anos de 2016, 2019 e 2020. E em 2018 participou pontualmente nas séries “Três Mulheres” (RTP) e “2 minutos para mudar de vida” (RTP). Em 2020 cofunda o coletivo Jângal cuja estreia acontece em Outubro do mesmo ano, com a conferência-performance “Eu levo na tote, e você?” inserida na programação do “Festival Política”, em Braga. Em 2021 conclui a Licenciatura em teatro pela Universidade do Minho, onde trabalhou com criadores como José Eduardo Silva, Joana Providência, Victor Hugo Pontes, Sara Barros Leitão, Rogério Nuno Costa, Nuno M Cardoso e Patrícia Portela.

 

Jonas Rocha  

Nasci e cresci em Paredes. Estudei na Escola Artística de Soares dos Reis, onde me especializei em Comunicação Audiovisual – Fotografia. E licenciei-me em Teatro na Universidade do Minho, onde cofundei o coletivo Jângal.

 

Maria Teresa Barbosa  

Nasceu em 1992, cresceu em Lousada, mas fixou-se no Porto. Em 2011 terminou o curso de Interpretação pela Academia Contemporânea do Espetáculo. Cofundadora do coletivo Numa Norma (2011-2017). Trabalhou como intérprete em encenações de Ricardo Alves, Pedro Fiúza, João Cardoso, António Júlio, Gonçalo Amorim, etc. Em teatro destaca “O Burguês Fidalgo” (a partir de Molière) pelo Teatro da Palmilha Dentada; “Lúcido” de Rafael Spregelburd pela Assédio Teatro e “Marat/Sade” de Peter Weiss (coprodução As boas raparigas… e Numa Norma). Com os Numa Norma cocriou as performances “Rhyme”, “Frame(ME)”, a “Cena do  ódio”, entre outros. Participou em performances de Oskar Murillo, Fernando Ruvio e Oskar Gómez Mata. Integrou o elenco de minisséries e telefilmes para a RTP. É dobradora nos estúdios da Cinemágica. Em 2019 fundou o coletivo Sem Terra, onde se aventura na escrita e encenação.

 

Miguel Amorim  

Miguel Amorim, 1995 

Licenciou-se em Línguas e Culturas Estrangeiras (2013-2016), na ESE-IPP. Na FLUP, frequentou o mestrado de Estudos Literários, Culturais e Interartes (2017- 2020) e participou como investigador em oficinas do CITCEM. Fez o Curso de Formação Teatral na ACE e integrou o elenco de ‘As três irmãs’, texto de Tchekov, e ‘Sós’, ambas encenações de Pedro Fiúza (2016). No TUP, fez o Curso de Iniciação à Interpretação (2018), integrou o elenco de ‘A nossa cidade’, de Nuno Matos e de ‘O Espetáculo’, de Tiago Jácome (Prémio Cidade Lisboa – FATAL, 2019), e produziu o espetáculo ‘No Common Language’, de Susana Oliveira. Com o coletivo DO.TE, foi cocriador e intérprete nas performances ‘Barber Spectrum’ e ‘INDIVIDUM’ (2019). Ainda no TUP, produziu o filme ‘MONO’, de Joana Mont’Alverne (2020) e foi cocriador e intérprete da vídeo-performance ‘extensão algoritmo’ (2021). É membro da direção do TUP desde 2019 e presidente desde 2020.

 

Natasha Bulha Costa  

Natasha Bulha Costa nasceu, cresceu e saiu de Faro para estudar, viver e trabalhar em Lisboa, Barcelona, Sines e Porto (até agora). Licenciada em Comunicação Social e Cultural e pós-graduada em Teatro e Comunidade. Começou por integrar vários grupos/projetos/companhias de teatro desde os 14 anos, mas fez várias pausas por mudar de cidade, ou por desgosto ou desgaste ou incompatibilidades artísticas, tendo desenvolvido funções de produção executiva e artística desde 2013 em várias companhias profissionais de Teatro. Fez interpretação em “Se tu  me amasses”, com a direção artística de Teresa Henriques (Teatro IMPROVISO, IV  Mostra de Teatro Escolar, Póvoa do Varzim, 2003); em dois espetáculos com a  encenação e autoria de Bruno Schiappa, ambos apresentados no Centro Cultural  do Cartaxo e Chapitô, “A Cafeteira” (2008) e “A Minha Mary Poppins” (2009); em  “Gladiadores” a partir do texto de Alfredo Cortez, com a encenação e adaptação  de Reginaldo Cruz (Hipócritas, Institut Franco-Portugais, Lisboa, 2009); na  performance da sua coautoria “Magic Love Musicbox” (Guilharte, 2010); no GTN  (Grupo de Teatro da Nova) em dois espetáculos, “Antitheos ou a divina antagonista”  a partir de Antígona de Sófocles, com direção artística de Adriana Aboím (Prémio  Cidade de Lisboa, FATAL, 2011) e “Made in China” com direção artística de Cátia  Pinheiro (Belém Art Fest, 2012). Entre 2008 e 2010, tendo como ferramenta de Educação Sexual o Teatro do Oprimido, fez voluntariado pelo TUI (Teatro Universitário de Intervenção do Centro de Aconselhamento e Orientação de Jovens, parte da Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra A SIDA”) em escolas básicas, centros educativos e prisionais de Lisboa, Sintra e Oeiras. A sua última interpretação teatral foi em “Rosto, clareira e desmaio”, poema de Miguel Manso com a encenação de Susana Vidal (B Negativo Teatro, Teatro Nacional D.Maria II, 2017). Desde 2019 pertence ao InterStruct Collective onde desenvolve vários tipos de projetos artísticos em vários formatos e pretende viver com sustentabilidade mantendo-se ligada ao artivismo ecofeminista.

 

Orlando Gilberto-Castro | https://orlandogilbertocastro.weebly.com/ 

O meu nome é Orlando e vivo no Porto desde 1989. 

Formei-me em arquitetura e cofundei o Colectivo ORA, que trabalha a realidade através de intervenções efémeras no espaço público. Desde 2011 faço parte do TUP – Teatro Universitário do Porto, cuja direção integrei durante vários anos, e onde trabalhei em interpretação, produção e cenografia. Fiz parte da equipa editorial da revista “Dédalo” e criei e coordenei a “S/CISMO”, uma fanzine do TUP sobre o aqui-e-agora, sobre a urgência de dizer, de tomar posição. Atualmente coordeno o projeto “Living City”, composto por um coletivo de dez artistas de diversas áreas que procura refletir e trabalhar criticamente sobre a cidade do Porto e o rumo que estamos, individual e coletivamente, a dar à sociedade.